Lembrava-se daquele perfume, alfazema, aquela fragância tão suave, que a remetia a algum lugar.... mas qual?
Esforçava-se até ao limite das suas capacidades por perceber de onde conhecia aquele odor, mas o tempo tinha-lhe gretado demasiadas reminisciências.
Desfez-se daquelas dobras que o papel desenhava.
Abriu-as.
Lá dentro, pousada sobre o correr da dobra daquele lívido papel, uma mecha de cabelos intensivicavam aquele cheiro a alfazema.
Estavam presos por um pequeno laço rosa, eram lisos, finos, claros....
Pegou-lhes e no lugar que ocupavam, uma frase mostrava a sua ânsia de se fazer conhecer "São teus, procura-os!"